O Novo “Testamento” foi, originalmente, escrito em hebraico, como deveria ser. Eu concordo com Bivan, Blizzard, Grant, Loisy, Schonefield, Trimm, Minge, Segal, Dam, e todos que levantam a bandeira de que o Novo “Testamento” foi, originalmente, escrito em hebraico e NÃO grego ou aramaico.
Eu também reiterarei muitas das mesmas informações, termos, nomenclatura, etc. que outros proferiram com algumas das minhas próprias observações, talvez, mais concisas e menos fragmentadas. Eu também quero silenciar os mentirosos e fraudadores que dizem que o hebraico era uma língua morta nos tempos de Yahusha e dos Apóstolos e que também dizem que Yahusha e seus apóstolos não falavam em hebraico. Três provas bíblicas clássicas que imediatamente silenciam os mentirosos e os fraudadores são encontrados em Atos 21:40; Atos 22: 2 e Atos 26:14 (as duas ou três testemunhas requeridas são agora encontradas – 2 Corinthians 13: 1). Mas agora eu quero passar para outras considerações relativas à língua hebraica e à prova de que o Novo “Testamento” começou com a língua hebraica.
Nesta exposição de reiteração, gostaria de primeiro levantar a questão:
“Por que é importante verificar em que idioma o Novo “Testamento” foi escrito?”
Porque uma língua possui inatos significados, uma estrutura interna, expressões idiomáticas próprias e traz consigo um histórico cultural com idéias e significados inerentes que podem ser perdidos se alguém tentar interpretar os escritos com uma consciência coletiva cultural inteiramente diferente. Todos esses elementos moldam o caminho de pensamento daqueles que falam, bem como a intenção/significado completo das palavras faladas ou escritas. Se alguém deseja entender, com mais precisão e, com qualquer profundidade real, o idioma de Yahusha e Seus discípulos, deve-se ler suas Palavras, tanto no idioma original, como faziam os Judeus com o Tanakh, i.e., o Antigo “Testamento” (Antiga Aliança), tentar lê-lo com os “óculos do meio” ou tentar reconstruí-lo, razoavelmente, a partir do idioma que tem em mãos. Além disso, as linguagens de um idioma são totalmente abrangentes nesse idioma, e em nenhum outro. Porque traduzir, precisamente, as expressões idiomáticas de um idioma em outro idioma, só o torna absurdo e revela sua origem estrangeira.
Todos os problemas acima, devem ser considerados quando se tenta responder à pergunta acima, sobre a importância do idioma original do Novo “Testamento”. Por exemplo, no que diz respeito à questão dos idiomas, o que significa “você tem um pescoço longo” em inglês? Nada, desde que não seja o idioma encontrado apenas em Tagalog, “kapag ikaw ay mataas-ang iyong leeg”, que significa “você gosta de enganar”. Para traduzi-lo dinamicamente, então, primeiro é preciso saber o que era originalmente em Tagalog, e só então, pode-se tentar encontrar um equivalente em inglês, como mostrado. O mesmo se aplica aos escritos do Novo “Testamento”.
O idioma original da Nova Aliança não era nem grego nem aramaico, como diz a sabedoria popular, mas em hebraico, a mesma língua do Tanakh, o Antigo “Testamento”. Não é somente lógico que deveria ser hebraico, pois Yahusha e seus discípulos eram de um país de língua hebraica, e existem muitas provas internas e externas que reforçam essa lógica. Além disso, Yahusha estava morando na Judéia, cercado por discípulos judeus, que tinham como texto sagrado um Tanakh, escrito quase inteiramente em hebraico, com exceção de alguns capítulos em Daniel (2: 4-7).
Em relação a este assunto, os pesquisadores perguntam, e com razão:
“Há provas de que o idioma original era hebraico e não grego ou aramaico?”
A resposta é “Sim! As mais definitivas são muitas: há provas internas e externas“. Em primeiro lugar, vou lidar com as provas internas, uma vez que elas são mais decisivas e, depois, discutirei provas externas.
Provas Encontradas Dentro da Própria Escritura
As provas Escriturais, adicionais, para o hebraico ser o idioma original, falado pelo Rabi Yahusha HaMashiyach, são diretas e ainda mais convincentes do que provas externas, pois pode-se pegar o Novo “Testamento” (Novo Pacto/Testemunho) e provar esta questão imediatamente, não importa o idioma que você fala. Assim, não há necessidade de “especialistas” para dizerem a uma pessoa em que acreditar nessa questão, porque o óbvio é fácil de encontrar.
Em primeiro lugar, a própria Escritura diz que o idioma do Rabi Yahusha e seus discípulos era hebraico, não grego, nem aramaico/Aramit.
Lucas 23:38: “E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS.”
Se Yahusha e os judeus falavam em ARAMAICO, como muitos foram enganados a acreditar, por que o aramaico não está listado em vez do hebraico? Afinal, este sinal foi escrito para a grande maioria dos israelenses, incluindo o povo comum. Somente essa única prova bíblica é, de forma esmagadora, que o hebraico estava muito vivo e ainda em uso em Israel, mas há muito mais.
Yahuchanan/”João” 5:2: “Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebraico (hebraisti) Betesda, o qual tem cinco alpendres.”
Note que o grego diz aqui, como em todas as citações abaixo, “hebraisti”, (obviamente), “hebraico”.
Yahuchanan/”João” 19:13: “Ouvindo, pois, Pilatos este dito, levou Yahusha para fora, e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, mas em hebraico (hebraisti) Gabatá.”
Yahuchanan/”João” 19:17: “E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico (hebraisti) se chama Gólgota…”
Yahuchanan/”João” 19:20: “E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Yahusha estava crucificado era próximo da cidade; E estava escrito em hebraico (hebraisti), grego e latim.”
Atos 21:40: “E, havendo-lho permitido, Shaul (Paulo), pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes em hebraico (hebraisti), dizendo…”
Atos 22:2: “(E, quando ouviram falar-lhes em hebraico (hebraisti), maior silêncio guardaram). E disse…”
Atos 26:14: “E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em hebraico (hebraisti) dizia: Shaul, Shaul, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.”
ACIMA DIZ, DIRETAMENTE, SEM QUALQUER DÚVIDA QUE, YAHUSHA, NÃO FALOU GREGO OU ARAMAICO, MAS HEBRAICO! O hebraico ainda estava muito vivo durante o ministério terreal do Mashiyach e também depois. Em quem devemos confiar: No homem, que tentou torcer a muitos ou nas Escrituras (e no próprio Yahusha)? E, obviamente, Shaul (mais tarde apóstolo Paulo, em português) entendia o hebraico e foi educado aos pés de um estudioso de língua hebraica. Todas acrescentam provas de que o hebraico era muito ativo em Israel durante os tempos de Yahusha e também depois.
“E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebraico (hebraisti) era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom.” Apocalipse 9:11
“E os congregaram no lugar que em hebraico (hebraisti) se chama Armagedom.” Apocalipse 16:16
Outras escritos interessantes, a considerar, são Yahuchanan (João) 1:41 e Yahuchanan (João) 4:25. Ambas as Escrituras utilizam passagens interessantes.
“Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (HaMashyach) (que, traduzido, é O Cristo (Messias/HaMashyach).” Yahuchanan (João) 1:41;
“A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (HaMashyach) (que se chama o Cristo (Messias/HaMashyach) vem; quando Ele vier, nos anunciará tudo.” Yahuchanan (João) 4:25.
Primeiro, a renderização das Escrituras, acima, são estranhas. Mas fornece duas provas infalíveis de que o uso grego de Christus (Cristo) é um desvio traduzido (interpretado-methermeneuo) da própria palavra (hebraica) HaMashiyach. Os tradutores gregos admitem/confirmam, claramente que, Christus, é uma tradução grega e NÃO a palavra hebraica original que foi usada; isso está incluído dentro do próprio texto das Escrituras.
Em segundo lugar, as duas Escrituras anteriores fornecem um link inextricável para Daniel 9:25 e Daniel 9:26, onde o termo HaMashiyach, aparece pela primeira vez na Escritura do Antigo “Testamento” (hebraico). E, Yahusha, confirmou que Ele era de fato, o HaMashiyach, (Daniel 9: 25-26) de quem o profeta Daniel falou e Aquele sobre o qual a mulher de Samaria se referiu (João 4:26). O que é interessante notar é que, Yahusha, chamou Daniel de profeta (Mateus 24:15; Marcos 13:14) quando a Bíblia canonizada judaica (Antigo “Testamento”) não incluiu/reconheceu Daniel entre os profetas.
Outras observações incluem coisas como esta: A que Yahusha se referiu quando disse em Matityahu/Mateus. 5:18: “…nem um jota/”yod” e um til (uma pequena “coroa” em cima do yod) passarão…” Ambos se referem ao alfabeto hebraico. Por que Yahusha se referia em hebraico a um público que falava aramaico, e assim não O teria entendido? Se um público de língua inglesa, fosse informado que Yahusha deveria ter “acentuado” o “u”, muito poucas pessoas entenderiam, já que os acentos são quase inexistentes em inglês, exceto por algumas palavras como “fiancé/noivo”, etc.
Apesar desta ampla prova bíblica, várias traduções, especialmente a NVI, falsificaram o original “Hebraisti” (que não exige que alguém seja um erudito grego para entender que significa “hebraico”) para “aramaico”. Por quê? Pela mesma razão pela qual eles mudaram o nome do meio irmão de Yahusha, Yaakov para “Saint James”. Talvez fosse para honrar o rei James da Inglaterra, que estava prestes a fornecer o dinheiro para a tradução da Bíblia e que, finalmente, forneceu, não foi?
Apesar das muitas provas escriturísticas no próprio Novo “Testamento” (Nova Aliança), nos Pergaminhos do Mar Morto, no Talmud e nos escritos de Josefo, também existem moedas e inscrições do tempo de Yahusha que pregam “a caixa aramaica” e a “caixa grega” que ligam os pontos, de uma vez por todas, especialmente, para aqueles que estão atrás de fatos. Por exemplo, no livro de Bivin e Blizzard, “Compreendendo as palavras difíceis de Jesus”:
“A evidência fornecida pelas moedas também é importante na tentativa de avaliar a situação linguística no tempo de Yahusha HaMashiyach. Yaakov Meshorer, curador do Departamento Numismático do Museu de Israel, e seu especialista numismático, listou 215 moedas judaicas em seu catálogo. Destas 215 moedas judaicas, 99 têm inscrições hebraicas, e apenas uma tem uma inscrição aramaica! Do século IV a.C., Período persa tardio, até o final da Revolta Bar-Kokhba em 135 dC, toda a história da cunhagem judaica, apenas uma moeda judaica, cunhada durante o reinado de Alexander Jannaeous (103-76 aC), está inscrita em aramaico”. (Bivin e Blizzard, 1988).
“Em Masada, a fortaleza de Herodes, com vista para o Mar Morto, arqueólogos escavaram de 1963 a 1965 sob a direção do professor Yigael Yadin. A evidência epigráfica é assombrosa: fragmentos de 14 pergaminhos, mais de 4.000 moedas e mais de 700 ostrakas (fragmentos de cerâmica inscrita) em hebraico, aramaico, grego e latim. Aqui também, a proporção do hebraico para o aramaico excede de nove para um”. (ibid.)
É por isso que Yahusha pediu uma moeda (Mateus 22: 17-21) quando desafiado com uma questão de tributos (impostos). Quando uma moeda romana (denarius/dinar) foi trazida para Ele, Ele perguntou sobre a inscrição e disso diferenciou entre o que pertencia a Roma (moeda/moeda romana) e ao que pertencia a Israel, a YHUH (moeda/moeda judaica).
Também é interessante notar que existem mais de 5366 manuscritos do Novo “Testamento” em grego, cada um diferente do outro, e contendo várias centenas de variantes. No entanto, em cada um desses manuscritos, existem idiomas (Hebraísmos) que são quase sem sentido em qualquer idioma – incluindo o grego – mas exceto em hebraico! Como isso pode ser explicado, a menos que seja porque, o Novo “Testamento” original foi escrito em hebraico por hebreus (judeus), contendo idiomas judaicos, que não são facilmente traduzidos?
Há muitos desses Hebraísmos, um dos quais, sendo que o mais comum, é “Filho do homem”. O que significa “filho do homem” em inglês, espanhol, alemão, ou em qualquer outro idioma? Absolutamente nada – exceto em hebraico. A expressão “Ben Adam” significa, literalmente, “filho de Adão” e, por extensão, “filho do homem”, e “homem”, Adam, sendo, claro, o primeiro homem vivo. Em qualquer esquina da rua em Israel, pode-se ouvir o idioma, “Aí vem Ben Adam”, que significa “Aí vem o homem”. Este exemplo, que ocorre ao menos 92 vezes no Tanakh, e 43 vezes no Novo “Testamento” (Cruden’s Concordance), é, obviamente, o mesmo idioma hebraico.
Alguns argumentaram que o Novo “Testamento” (Novo Pacto) foi escrito em grego de Koine, (grego comum), porque é considerado um tipo pobre de grego. Mas quando esses muitos hebraísmos são encontrados dentro do texto, começam a entender que não é o grego Koine deitado no substrato do texto, mas um original hebraico que foi quase que, literalmente, traduzido para o grego, o que faz parecer um grego pobre.
Aqui está outro exemplo de linguagem hebraítica bíblica do Novo “Testamento”, “Paz seja contigo”. Ele aparece doze vezes no Novo “Testamento” (Novo Pacto). Que tipo de saudação é “Paz seja contigo” em francês, inglês, espanhol ou qualquer outro idioma – exceto em hebraico? Novamente, não tem sentido. Somente em hebraico faz algum sentido. Esta é a saudação diária mais comum em Israel hoje, o mundialmente famoso “shalom”, que significa, literalmente, “paz”, [complitude], mas é realmente uma saudação diária, que significa algo como “Olá”, “Como você está?”, dependendo da entonação e o humor do falante.
A terceira e última prova bíblica do caráter hebraico do Novo “Testamento” (Novo Pacto) é o uso de duas formas muito judaicas de falar, ou seja, a repetição das coisas duas vezes e a resposta a uma pergunta com outra pergunta. Yahusha fez isso com frequência. Em Mateus 27:46: “… Meu Elohim, meu Elohim, por que me abandonaste?” e em Lucas 20: 2-3: “E falou-lhe, dizendo: Diz-me, com que autoridade fazes estas coisas?” ou “Quem é quem te deu esta autoridade?” E ele respondeu e disse-lhes: “Eu também eu vos farei uma pergunta …” O que é importante para focar aqui é que essas duas características, especialmente a primeira, tem a ver com o hebraico, e não com algo comumente encontrado em outras línguas. Não aparece em inglês, nem em qualquer idioma europeu, por exemplo.
Lembre-se que os gregos eram pagãos e os judeus consideravam a língua grega como uma abominação. As autoridades judaicas declararam que era pior aprender a língua grega do que comer carne de porco! E eles proibiram o ensino disso. É também uma linguagem difícil. Até mesmo, o educado historiador judeu daquela época, Flavio Josefo, escreveu em seu comentário, que a língua grega era tão difícil que ele nunca ganhou muita habilidade nela. Então, por que YHUH escolheria uma língua pagã e estrangeira para revelar o Seu plano do Novo “Testamento”, apenas para alguns de seu próprio povo, na melhor das hipóteses, os que conheciam e entendiam a língua grega, sendo que a maioria deles o odiava?
Não se esqueçam que os discípulos de Yahusha não tiveram muita educação. Eles haviam sido, principalmente, pescadores simples da Galiléia antes que Yahusha os chamasse para serem discípulos. Os sacerdotes, saduceus, fariseus e outros funcionários Yahudi, os consideravam “homens ignorantes e sem instrução”, Atos 4:13. A Bíblia King James diz “homens sem instrução e ignorantes”.
Então, por que YAHUAH os inspiraria a escrever a biografia e os ensinamentos de Yahusha, sobre a maior vida que já viveu e o maior evento desde a Criação, numa língua que os judeus odiavam e que os apóstolos não poderiam conhecer? Não faz sentido, não é? Bem, a verdade é que ele não faz mesmo.
Em sua Bíblia Companion, EW Bullinger, (Apêndice 94), faz a afirmação de que “…enquanto o idioma é o grego, os pensamentos e os idiomas são hebraicos”. O apóstolo Shaul (Paulo) afirmou que os crentes do Novo “Testamento” “… são construídos sobre os fundamentos dos apóstolos e dos profetas, sendo Yahusha, o próprio HaMashiyach, a principal pedra angular” (Efésios 2:20 KJV). Yahusha disse a seus ouvintes que pesquisassem as Escrituras em João 5:39, e as únicas Escrituras para pesquisar naquela época, eram os escritos hebraicos do Antigo “Testamento”. Ele também disse para ouvir a Moisés e aos profetas, em Lucas 16:29. Novamente, se referia ao Antigo “Testamento”. E o que os “nobres Bereanos” usaram para determinar a verdade? (Atos 17:11). O Velho “Testamento”, é claro. O mesmo que Shaul (Paulo) disse a Timóteo que o faria perfeito. (2 Tim. 3: 16-17); tudo escrito em hebraico. Então, olhemos para o Novo “Testamento”, e façamos algumas perguntas adicionais:
Primeiro, por que há palavras hebraicas/aramaicas não traduzidas no Novo “Testamento”? Isso parece ser morto por si só. Aqui estão alguns: A maioria é hebraica, alguns são aramaicos. Abba (Pai), rabi (professor), hosanna [hushana] (Oh Salva! Uma exclamação de adoração), amen [aman] (Certamente, ou seja, seja), Talitha Cumi (menina, ergue-te), ephphatha (ser aberto), corban (um presente dedicado), Tabas, Satan, Mammon, raca, cumim, maranatha, Emmanuel, Eli lama sabachthani e muitos outros.
Segundo, E quanto a todos os nomes helenizados (gregos) encontrados no Novo “Testamento”? Exemplos, Hezekyah é “Ezequias”, em Mat. 1: 9 e Judá (mais corretamente, Yahudah, como “Judas”, Mateus 1: 2. Yeshayahu é “Isaías”, Elyahu é “Elias”, em Mateus 11:14; Yahuchanan é “João”, Yaacob é “Tiago”, e assim por diante.
Terceiro, como indicado acima, existem muitas, muitas expressões hebraicas que encontramos espalhadas por todo o Novo “Testamento”. Se os originais fossem gregos, então eles teriam sido escritos com forma e expressão gregas. Mas eles não foram, e traduzidos por palavras gregas, eles não fazem sentido.
Quarto, evidências ainda mais convincentes para um Novo “Testamento” hebraico são o simples e claro código de palavras hebraico encontrado ao longo do Novo “Testamento”. Muitas frases têm a reversão verbo-substantiva que é comum no hebraico e em outras línguas semíticas, mas não em grego ou em inglês. Os estudiosos entenderam há muito que a gramática do Novo “Testamento” não é boa em grego, mas é excelente na gramática hebraica.
PROVAS EXTERNAS
Existem várias fontes externas, fora das Escrituras, que valem a pena serem consideradas para o hebraico ter sido a linguagem escrita do Novo “Testamento” (Aliança), como muitos estudiosos destacados já forneceram mais eloquentemente. Essas fontes são as seguintes:
Os Pergaminhos do Mar Morto
Os pergaminhos do Mar Morto foram descobertos por um pastor árabe nas cavernas de Qumran, no deserto da Judéia em 1947. Ele continha um enorme tesouro das Escrituras: cerca de 40.000 fragmentos de rolos, com 600 manuscritos parciais, tanto escriturais quanto não-escriturais. Dos dez principais pergaminhos não-bíblicos publicados até o momento, apenas um, o Gênesis Apocryphon, está em aramaico. O rolo publicado mais recentemente, e o mais longo até agora (8,5 metros, equivalente a mais de 80 capítulos do Antigo “Testamento”), é o agora famoso Rolo do Templo, também escrito em hebraico. Se compararmos o número total de páginas nesses dez pergaminhos sectários, eles encontrariam uma proporção de nove para um do hebraico para o aramaico (179 páginas nos nove pergaminhos hebraicos para 22 páginas de aramaico no Apócrifo de Gênesis)”. (Bivin e Blizzard).
Em uma tradução dos Pergaminhos do Mar Morto, os autores afirmam:
“Antes da descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto, a visão dominante das línguas semíticas da Palestina nesse período era, essencialmente, a seguinte: o hebraico havia morrido; não se aprendia mais com a família desde criança. Só era conhecido pelas classes educadas através do estudo, já que os europeus medievais educados conheciam o latim. O hebraico rabínico (…) foi considerado uma espécie de invenção acadêmica (…) artificial, não a linguagem da vida diária colocada na página. A língua falada dos judeus tinha, de fato, se tornado aramaica (…)”. (ibid.)
“A descoberta dos Pergaminhos varreu essas noções linguísticas para a lixeira (…) a grande maioria dos pergaminhos eram textos hebraicos. O hebraico era, manifestamente, a principal língua literária para os judeus desse período. As novas descobertas sublinharam o caráter ainda vivo, pulsante, mesmo flexível daquela língua (…) provando que os judeus tardios do Segundo Templo usavam vários dialetos do hebraico”. (ibid.)
Outra citação:
“Qual foi o idioma da vida comum de judeus nativos educados em Jerusalém e Judéia no período de 400 aC a 150 CE? A evidência apresentada pelo hebraico Misnaico e sua literatura não deixa nenhuma dúvida de que essa língua era o hebraico Misnaico.” (Ibid.)
“Os pergaminhos do Mar Morto foram tão determinantes, e as evidências tão esmagadoras, que não menos que uma autoridade, o Oxford Dictionary of the Christian Church, em sua primeira edição, em 1958, afirmava que “o hebraico tinha deixado de ser um idioma falado em torno do século IV a.C.” (Ibid.)
No entanto, em sua terceira edição, em 1997, mudou completamente para: “O hebraico continuou a ser usado como uma linguagem falada e escrita (…) no período do Novo “Testamento”. (ibid.)
O Talmude
“Para o povo judeu, o hebraico era a “Língua Sagrada”, enquanto o aramaico era visto como “a linguagem da Força do Mal”. (Ibid.)
O Talmude afirma:
“Quatro linguagens são de valor: grego para canção, latim para guerra, aramaico para lamentação e hebraico para a fala”. (ibid.)
“Um pai deveria falar com seus filhos em hebraico e ensinar-lhe a Torá. Se não o fizesse, seria como se “o tivesse enterrado”. (ibid.)
“Quem faz pedidos pessoais (em oração) em aramaico, os anjos ministradores não prestam atenção, já que os anjos não entendem o aramaico”. (ibid.)
Mesmo o rabino Gamaliel que foi citado em Maasim ha Shlichim/Atos dos Enviados “Atos” 5:34-40, é citado no Talmud. Quando lhe mostraram uma tradução aramaica de Yov/”Jó”, ele disse à pessoa que a trouxe: “enterre-a sob os escombros”. (ibid.) Tal era a baixa opinião dos estudiosos judeus do aramaico em relação ao hebraico.
O Testemunho dos Pais da Igreja
Papias, bispo de Hierápolis, c. 150 A.D. disse:
“Mateus registrou as palavras do Senhor na língua hebraica, e outros as traduziram, cada um da melhor maneira possível”.
Irineu (120-202 A.D.). Bispo de Lions, França.
“Mateus, de fato, produziu seu Evangelho escrito entre os hebreus em seu próprio dialeto”.
Isto é corroborado mais tarde no Talmude da Babilônia (Shabat 116a), o Talmude de Jerusalém (Shabat 15c), bem como o Tosefta (Shabat 13: 5), onde o debate se desenrola sobre a destruição dos pergaminhos do Novo “Testamento” (Brit Chadashah). A pergunta feita foi: “Eles deveriam ser queimados porque eles contêm o Nome divino YAHUAH?” Este debate documenta claramente que os Evangelhos existentes eram em hebraico na história inicial da igreja.
Além disso, Jerônimo, o tradutor da Vulgata Latina (cerca de 400 A.D.) e considerado o maior estudioso de hebraico, da era imperial romana tardia, escreveu o seguinte, em seu De Viris Illustribus (De Homens Ilustres):
“Mateus, também chamado de Levi, apóstolo e, anteriormente, publicano, compôs um Evangelho de Cristo, publicado, pela primeira vez, na Judéia, em hebraico, por causa daqueles da circuncisão que creram, mas foi depois traduzido para o grego, embora o autor seja incerto. O próprio hebraico foi preservado até hoje na biblioteca de Cesaréia, que Pânfilo reuniu tão diligentemente. Também tive a oportunidade de ter o volume que me foi descrito pelos Nazarenos de Bereia, uma cidade da Síria, que o utilizam. É de se notar que, sempre que o Evangelista, seja por conta própria, ou na pessoa de nosso Senhor, o Salvador, cita o testemunho do Antigo “Testamento”, ele não segue a autoridade dos tradutores da Septuaginta, mas o hebraico. Portanto, estas duas formas existem: “Do Egito, eu chamei meu filho” e “Ele será chamado de nazareno”.
Irineu (IRENAEUS) devia saber a diferença entre HEBRAICO E ARAMAICO E/OU GREGO.
Orígenes (c.225 A.D.) disse:
“O primeiro Evangelho composto na língua hebraica, foi escrito por Mateus (…) para aqueles que vieram à fé do judaísmo”.
Esta evidência também chegou a Eusébio, bispo de Cesaréia (325 d.C.), que citou Papias:
“Mateus tinha pregado pela primeira vez aos hebreus, e quando ele estava prestes a ir aos outros também, ele transmitiu o Evangelho por escrito em sua língua materna.” (História Eclesiástica III 24, 6)
“Mateus reuniu os oráculos na língua hebraica” (História Eclesiástica, III, 39, 16).
Também, Epifânio, Jerônimo, tradutor das Escrituras em latim, a chamada versão Vulgata, disse o mesmo.
Flávio Josefo (Flavius Josephus)
Josefo foi uma testemunha do período do Segundo Templo e diz que, quando a notícia da morte de Tiberius é dada a Agripa, a notícia é dada “na língua hebraica” (glosse te Hebraion (Gr.). (Antiguidades 18, 228).
Em outro lugar, ele escreve:
“Adão (…) em hebraico significa (…)” Ant. 1:34 e “Israel (…) na língua hebraica (…)” (ibid.)
Para concluir, em relação à evidência externa, tanto os Pais da Igreja, como as descobertas do Mar Morto, recentemente descobertos, declaram, com bastante clareza, e sem qualquer equívoco, que o hebraico ERA a língua falada e escrita na época do Rabi Yahusha HaMashiyach.
Se isso for verdade, alguém pode perguntar:
“Mas como os estudiosos pensaram que o Novo “Testamento” era originalmente escrito em grego ou aramaico?”
Essa é uma boa pergunta. Vamos examinar.
Os Pressupostos e os Preconceitos Que Levaram às Teorias Grega e Aramaica.
Em primeiro lugar, a questão do Novo “Testamento” sendo escrito, em grego ou aramaico, era inexistente, antes do quarto ou quinto século d.C. É teoria bastante moderna. Assim, as perguntas são:
1. Qual a base da “teoria aramaica”?
2. Quais são as provas externas e internas dessa teoria?
A resposta é: Quase nenhuma. Existem algumas palavras isoladas no presente aramaico do Novo “Testamento” (Aliança), que são muito ultrapassadas para as palavras hebraicas. É como reivindicar que, nas Filipinas, o inglês é o idioma principal, só porque eles dizem “festival” e “concert”!
“Aramaísmos” foram exagerados e, ainda são, como o notável lexicógrafo judeu, Moses Segal, afirma: “A influência aramaica no vocabulário hebraico Misnaico tem sido exagerada (…) tem sido moda entre escritores sobre o assunto marcar como aramaísmo qualquer palavra hebraica pouco frequente (…) A maioria dos “aramaísmos” são nativos do hebraico como são no aramaico “(Segal, 1994).
J. Lee (Lee, 1991) demoliu o chamado “aramaísmo” em Lucas 6:7, mantido por estudiosos como Black, Fitzmayer e Wilcox como uma “construção aramaica”, citando “23 construções paralelas na literatura grega do período!”, como o autor Brent Minge o disse. Uma e outra vez, a suposição aramaica acabou por ser um limão, levando o Semitista Kenneth Kitchen a observar que alguns “aramaísmos” são, na verdade, hebraísmos em aramaico”.
Brent Minge (Minge, 2001) continua a nos iluminar desta forma: “Além do mais, meramente, porque uma palavra não aparece no Antigo “Testamento” da Bíblia Hebraica, não a torna, automaticamente, uma candidata para o clube aramaico ou grego. ‘Hosanna’ e ‘gehenna’ são palavras não encontradas desta forma no Antigo “Testamento” hebraico. No entanto, ambas ocorrem no hebraico Misnaico, e são encontradas, de forma idêntica, no Dicionário de Hebraico Moderno. No entanto, elas foram reivindicadas como sendo “aramaicas”.
Finalmente, o famoso “Talitha cumi!” em Marcos 5:41. “Kumi” é a forma imperativa do verbo hebraico “Laakum”. “Talitha” não tem nada em si que a torna uma palavra em “aramaico”!
O falecido professor David Flusser (ibid) diz, em relação ao aramaico, no comentário de David Stern, sobre esta expressão: “Sobre este assunto, o professor David Flusser, um erudito judeu ortodoxo, em Jerusalém, escreve:
“Até recentemente, muitos eruditos acreditavam que o idioma falado pelos discípulos de Jesus era aramaico. É possível que Jesus, de tempos em tempos, faça uso da língua aramaica. Mas durante esse período, o hebraico era tanto a linguagem diária como a linguagem de estudo.”
“O Evangelho de Marcos contém algumas palavras aramaicas, e isso foi o que induziram os estudiosos. Hoje, após a descoberta do hebreu Ben Sira (Ecclesiasticus) [um livro dos Apócrifos], dos Pergaminhos do Mar Morto e das Letras de Bar Kokhba, e à luz de estudos mais profundos da língua dos sábios judeus, é aceito que a maioria das pessoas conhecia, fluentemente, o hebraico.” (ibid.)
Pode até se argumentar que o que Yahusha HaMashiyach, realmente, quis dizer com essa expressão é:
“Taalít, Talitha, takumi!” (Levante-se, Talitha, erga-se!) Em hebraico, no tempo imperativo, e com certo senso de humor, [e rima] que é uma característica de Elohim, para quem O conhece de perto. (ibid.)
No que diz respeito à “teoria grega”, a única base que se pode pensar, é o fato de que as versões que restaram são na língua grega, e que não restou uma única cópia de seus originais hebraicos. Mas, tampouco, existe uma única cópia original dos manuscritos gregos. No entanto, o que se sabe é que, um dos últimos originais hebraicos (de Mateus) foi queimado, publicamente, em Tours, na França, em meados do século XV. Isto sozinho também é uma base suficiente para admitir que o Novo “Testamento” foi escrito em hebraico, mesmo que tudo o que dissemos acima não existisse, ou seja, as declarações dos pais da igreja, os hebraísmos, os idiomas, as descobertas dos pergaminhos do mar morto, Josefo, etc.
A Igreja Católica: Uma História de Antissemitismo
Ao longo da história, a Igreja Católica e suas filhas tiveram um registro consistente de ser muito antissemita, na maioria das vezes, ao longo dos seus 2.000 anos de história. Por exemplo, a Inquisição, com centenas de milhares de judeus (e cristãos verdadeiros) torturados e abatidos, simplesmente, por serem judeus. Por outro exemplo, as declarações antissemitas dos pais da Igreja, como Crisóstomos, Eusébio, Orígenes, Cirilo, Hipólito e, sim, até Martinho Lutero, o pai da Reforma, incluindo alguns breves parágrafos dos Sermões de Martinho Lutero, que ele mesmo escreveu, apenas há quatro dias, antes de morrer.
“Os judeus merecem as penas mais severas. Suas sinagogas devem ser arrasadas no chão, suas casas destruídas. Eles devem ser exilados para viver em tendas, como os ciganos. Seus escritos religiosos (o Antigo “Testamento” e o Talmude) devem ser tomados. Os rabinos devem ser proibidos de ensinar a Torah (a Torá). Devem ser proibidos de exercer qualquer profissão. Somente o trabalho mais difícil e extenuante deve ser permitido a eles. Suas fortunas devem ser confiscadas (…)”(Gritsch,).
“Um coração de um judeu é tão duro como um bastão, uma pedra, como um ferro, como um demônio”. (ibid.)
O famoso historiador, o falecido William Schirer, autor de A Ascensão e Queda do Terceiro Reich (The Rise e Fall of the Third Reich), na página 294, diz: “um dos dois fatores que explicam o comportamento da Igreja Alemã em relação aos judeus durante o Holocausto foi a influência de Lutero”.
Ao longo dos séculos, houve um movimento conduzido por Satanás longe de qualquer coisa judia. Nesse espírito, a Igreja foi proibida de celebrar a Páscoa “judaica”, ou seja, nas datas das escrituras estabelecidas para isso, e teve que fazê-lo em qualquer outra data, exceto nas datas judaicas. Ainda hoje, a Igreja celebra “Páscoa” pagã, não a Páscoa Bíblica. Aqueles que insistiam em celebrar a Pessach, na data correta, foram chamados de “quatorcediman” a partir do décimo quarto dia do primeiro mês, onde a Páscoa foi ordenada por Elohim para ser comemorada. A sabedoria dos escritos dos sábios judeus, de onde o Rabi Yahusha desenhou inúmeras parábolas e exemplos foram condenados por todos dentro da Igreja, incluindo Lutero, como acabamos de citar; Não apenas condenado, mas queimado e seus donos com ele. Começou uma campanha sustentada de desjudaização que continua até hoje. Aqui estão alguns destaques:
▪️Os judeus foram acusados por vinte séculos de sequestrar crianças cristãs e beber seu sangue para as refeições da Páscoa. (A última vez que a acusação surgiu – você acreditaria? – foi em 1992 na União Soviética.
▪️O nome apropriado para a terra de Israel foi obliterado, nos últimos 2.000 anos, segundo o pedido do imperador Júlio Cesar, que jurou limpar o nome da Judéia da face da terra – e ele conseguiu. Mesmo os autores cristãos direitos de hoje chamam Israel de “Palestina”! Verifique os mapas no final da sua Bíblia e veja por si mesmo! Vá para um mapa católico ou católico romano dentro de uma enciclopédia e verifique se o nome “Israel” ou “Judéia” existe. NÃO EXISTE! Vão dizer, quase que unanimemente – “PALESTINA”, embora esse nome tenha sido imposto pelo imperador Adriano após o ano 70 A.M (“depois do Messias”) e, portanto, não seja válido para o período em que Yahusha vivia em Israel e na Judéia.
▪️O verdadeiro nome de nosso Senhor era יהושע “Yahusha”. De acordo com qualquer dicionário hebraico-inglês, יהושע”Yahusha” significa: “salvação, vitória, libertação”. O que temos é um gentílico “Jesus”. O que significa “Jesus”? Nada mesmo! Você vai dizer: “É uma tradução.” Então, como Matitiahu/Mateus. 1:21 poderia significar alguma coisa: “E eles chamarão Seu nome Jesus, porque ele veio para ישע (YASHA/salvação) de seu povo.” ESTE VERSO NÃO FAZ SENTIDO, a menos que você escreva יהושע”YAHuSHA” lá!
▪️O nome do meio-irmão do Rabi Yahusha era Yacov, aparentemente, muito judaico para eles – embora exista Jacó (Jacob) em todas as línguas conhecidas -, então os anti-semitas gentilizaram-no para “James” (Tiago), como no livro de “James” (Tiago) [Onde em grego diz, com bastante clareza, EPISTOLE IAKOBUS.
▪️Marcião, um herege historicamente reconhecido dentro da Igreja, criou dois Elohims: Um Elohim judeu, o Elohim da “Velha” Aliança, “Javé”, uma pequena deidade severa, para os judeus; e um Deus gentio (não-judeu), Jesus, o Deus do Amor. (Quantos Elohim estão lá? No entanto, o espírito de Marcião vive na Igreja até hoje. Mas lembre-se, Yahusha é YHWH. Pelo menos é o que Ele disse, como registrado nos Evangelhos e que quase O fez ser apedrejado por isso.
Existem várias referências a Yahusha falando em hebraico na Escritura e Shaul (Paulo) falando em hebraico. Westcott e Hort, dois ocultistas da Nova Era (ver “Versões da Nova Era da Bíblia por G.Riplinger, AV Publications, 1993.) mudaram a palavra * hebraisti * para aramaico, além de 5000-8000 outras alterações no texto grego do qual as versões são feitas.
Declarações de quase todos os Pais da Igreja, como Crisóstomos, Hipólito, Orígenes, Cirilo, Eusébio (“Abraão era cristão, não era judeu”), bispo Agobard, Lutero.
O exposto acima no mostra que as teorias “aramaicas” e “gregas” não foram erros ou equívocos isolados, mas, muito definitivamente, parte de uma campanha de des-judaização, de séculos e séculos, na Igreja para torná-la judenrein (judeus excluídos), apesar do fato que os judeus adoram um judaico Elohim de Israel e o prometido Mashiyach de Israel.
Conclusão:
As provas internas e externas mostradas acima, claramente, articulam que a Nova Aliança foi escrita em hebraico em seu original, e não em grego ou em aramaico.
Outros estudiosos que apoiam um original escrito em hebraico NT – não grego:
– Matthew Black, Uma Abordagem Aramaica aos Evangelhos e Atos (An Aramaic Approach to the Gospels and Acts) terceira edição, completo;
– D. Bivin and R. B. Blizzard, Entendendo as palavras difíceis de Jesus (Understanding the Difficult Words of Jesus), completo;
– E. W. Bullinger, The Companion Bible, Apêndice 95;
– Dr. F. C. Burkitt, As Primeiras Fontes para a Vida de Jesus (The Earliest Sources for the Life of Jesus), pp. 25, 29;
– Prof. C. F. Burney, A Origem Aramaica do Quarto Evangelho (The Aramaic Origin of the Fourth Gospel), completo;
– Epiphanius, Panarion 29:9:4 em Mateus;
– Eusebius, História eclesiástica (Ecclesiastical History), III 24:6 and 39:18; V8:2; VI 25:4;
– Edward Gibbon, História do Cristianismo (History of Christianity), duas notas de rodapé na p. 185;
– Dr. Frederick C. Grant, O helenismo romano eo Novo Testamento (Roman Hellenism and the New Testament), p. 14;
– Dr. George Howard, O Tetragrama eo Novo Testamento no Jornal de Literatura Bíblica (The Tetragram and the New Testament in Journal of Biblical Literature), vol. 96/1 (1977), 63-83. Também, Evangelho Hebraico de Mateus, completo;
– Dr. George Lamsa, A Bíblia Sagrada dos Manuscritos Antigos do Leste (The Holy Bible from Ancient Eastern Manuscripts), Introdução, pp. IX-XII;
– Dr. Alfred F. Loisy, O nascimento da religião cristã e a origem do Novo Testamento (The Birth of the Christian Religion and the Origin of the New Testament), pp. 66, 68;
– Dr. Isaac Rabinowitz, Ephphata…no Jornal de estudos semíticos (Journal of Semitic Studies) vol. XVI (1971), pp. 151-156;
– Ernest Renan, A Vida de Jesus, pp. 90, 92;
– Hugh J. Schonfield, Um antigo texto hebraico do Evangelho de São Mateus (An Old Hebrew Text of St. Matthew’s Gospel), (1927) p. 7;
– Dr. Albert Schweitzer, A Busca do Jesus Histórico (The Quest of the Historical Jesus), p. 275;
– R. B. Y. Scott, A Língua Original do Apocalipse (The Original Language of the Apocalypse), completo;
– Prof. Charles C. Torrey, Documentos da Igreja Primitiva (Documents of the Primitive Church), completo. Também, Nossos Evangelhos Tradicionados (Our Translated Gospels), completo;
– Dr. James Scott Trimm, A origem semítica do Novo Testamento (The Semitic Origin of the New Testament), completo;
– Max Woolcox, O Semitismo de Atos (The Semitism of Acts) (1965), completo;
– F. Zimmerman, A Origem Aramaica dos Quatro Evangelhos (The Aramaic Origin of the Four Gospels), completo.
Traduzido de: http://www.wcma-usa.org/Hebrew%20New%20Testament.pdf
WCMA World Christian Ministries Association, é uma organização eclesiástica global, caritativa, não-denominacional, com mais de 3.000 líderes executivos que têm mais de 38.000 ministros sob sua orientação que ministram mais de 5,2 milhões de membros da igreja de todo o mundo.
voce é israelita nazareno ou messianico?
Saudações Irmã, como podemos ter acesso ao novo testamento em hebraico?
desde já muito grato
Tenho informações de que os originais do NT foram totalmente perdidos. Se eles realmente não existem mais nós só temos cópias agora. Tenho também a informação de que essas cópias estão apenas em grego. Se é verdade que só temos cópias em grego, que importância faz acreditar que o NT foi originalmente escrito em hebraico? Como poderemos estudar o NT em hebraico? Existe NT em hebraico? Se existe, de onde ele veio? É cópia das cópias em grego?