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​Israel fecha embaixada na Irlanda em resposta a políticas ‘anti-israelenses extremas’

Neste domingo, 15, o Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou o fechamento de sua embaixada em Dublin. A gestão de Benjamin Netanyahu informou que a decisão foi motivada por “políticas anti-israelenses extremas” adotadas pelo governo irlandês.

As tensões entre os países se agravaram depois de a Irlanda reconhecer a Palestina como Estado soberano e apoiar uma ação judicial internacional que acusa Israel de genocídio em Gaza.

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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, informou que o embaixador em Dublin retornou ao país em maio. Na época, a nação europeia havia oficializado o reconhecimento da Palestina.

https://twitter.com/gidonsaar/status/1868362048792301732

Em uma postagem no Twitter/X, ele mencionou o recente apoio da Irlanda a uma medida judicial movida pela África do Sul contra os israelenses na Corte Internacional de Justiça. O país acusou o Estado hebreu de genocídio nos territórios palestinos em conflito.

“Notavelmente, a Irlanda é um dos poucos países europeus que não adotaram a definição de antissemitismo da IHRA, e seu governo não conseguiu tomar medidas eficazes para combater o aumento do antissemitismo na Irlanda”, escreveu o ministro. “Israel concentrará seus recursos no fortalecimento das relações bilaterais com países do mundo todo, de acordo com prioridades que também levem em consideração as atitudes e ações desses Estados em relação a Israel.”

A resposta da Irlanda

O primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, considerou “profundamente lamentável” a decisão de Israel de fechar a embaixada.

“Rejeito totalmente a afirmação de que a Irlanda é anti-Israel”, afirmou Harris, em declaração pública. “A Irlanda apoia a paz, os direitos humanos e o Direito Internacional. Queremos uma solução de dois Estados, e que Israel e a Palestina vivam em paz e segurança.”

Israel acusa Irlanda de antissemitismo

Israel, por sua vez, acusou a Irlanda de utilizar retórica antissemita e de deslegitimar o Estado judeu, e afirmou que Dublin ultrapassou todas as linhas vermelhas nas relações com os israelenses. Em novembro, o primeiro-ministro irlandês disse que as autoridades do país deteriam o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, caso ele visitasse a Irlanda.

https://www.youtube.com/watch?v=cf6raIYCI0A

Essa declaração ocorreu depois de o Tribunal Penal Internacional emitir mandados de prisão contra Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. Eles foram acusados de crimes contra a humanidade e de crimes de guerra cometidos entre outubro de 2023 e maio de 2024, na Faixa de Gaza.

No meio dessas tensões, Israel anunciou a abertura de uma nova embaixada na Moldávia como parte de uma reformulação de sua rede diplomática. O objetivo é ajustar as missões diplomáticas de acordo com as posições e as ações de diferentes países em relação a Israel.

Leia também: “Antissemitismo à solta”, artigo de Miriam Sanger publicado na Edição 246 da Revista Oeste

Além da Irlanda, países como Espanha, Noruega e Eslovênia reconheceram a Palestina como Estado soberano, o que resultou em represálias por parte de Israel. Em novembro, a Irlanda aceitou formalmente a nomeação de um embaixador palestino pleno.

O post Israel fecha embaixada na Irlanda em resposta a políticas ‘anti-israelenses extremas’ apareceu primeiro em Revista Oeste.

Neste domingo, 15, o Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou o fechamento de sua embaixada em Dublin. A gestão de Benjamin Netanyahu informou que a decisão foi motivada por “políticas anti-israelenses extremas” adotadas pelo governo irlandês.

As tensões entre os países se agravaram depois de a Irlanda reconhecer a Palestina como Estado soberano e apoiar uma ação judicial internacional que acusa Israel de genocídio em Gaza.

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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, informou que o embaixador em Dublin retornou ao país em maio. Na época, a nação europeia havia oficializado o reconhecimento da Palestina.

https://twitter.com/gidonsaar/status/1868362048792301732

Em uma postagem no Twitter/X, ele mencionou o recente apoio da Irlanda a uma medida judicial movida pela África do Sul contra os israelenses na Corte Internacional de Justiça. O país acusou o Estado hebreu de genocídio nos territórios palestinos em conflito.

“Notavelmente, a Irlanda é um dos poucos países europeus que não adotaram a definição de antissemitismo da IHRA, e seu governo não conseguiu tomar medidas eficazes para combater o aumento do antissemitismo na Irlanda”, escreveu o ministro. “Israel concentrará seus recursos no fortalecimento das relações bilaterais com países do mundo todo, de acordo com prioridades que também levem em consideração as atitudes e ações desses Estados em relação a Israel.”

A resposta da Irlanda

O primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, considerou “profundamente lamentável” a decisão de Israel de fechar a embaixada.

“Rejeito totalmente a afirmação de que a Irlanda é anti-Israel”, afirmou Harris, em declaração pública. “A Irlanda apoia a paz, os direitos humanos e o Direito Internacional. Queremos uma solução de dois Estados, e que Israel e a Palestina vivam em paz e segurança.”

Israel acusa Irlanda de antissemitismo

Israel, por sua vez, acusou a Irlanda de utilizar retórica antissemita e de deslegitimar o Estado judeu, e afirmou que Dublin ultrapassou todas as linhas vermelhas nas relações com os israelenses. Em novembro, o primeiro-ministro irlandês disse que as autoridades do país deteriam o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, caso ele visitasse a Irlanda.

Essa declaração ocorreu depois de o Tribunal Penal Internacional emitir mandados de prisão contra Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. Eles foram acusados de crimes contra a humanidade e de crimes de guerra cometidos entre outubro de 2023 e maio de 2024, na Faixa de Gaza.

No meio dessas tensões, Israel anunciou a abertura de uma nova embaixada na Moldávia como parte de uma reformulação de sua rede diplomática. O objetivo é ajustar as missões diplomáticas de acordo com as posições e as ações de diferentes países em relação a Israel.

Leia também: “Antissemitismo à solta”, artigo de Miriam Sanger publicado na Edição 246 da Revista Oeste

Além da Irlanda, países como Espanha, Noruega e Eslovênia reconheceram a Palestina como Estado soberano, o que resultou em represálias por parte de Israel. Em novembro, a Irlanda aceitou formalmente a nomeação de um embaixador palestino pleno.

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