
Durante sua participação no Lide Brazil Italy Forum, evento empresarial realizado na Europa, o ex-governador de São Paulo, João Doria, comentou a situação jurídica do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Em entrevista concedida à Jovem Pan, Doria adotou um tom institucional e pragmático ao ser questionado sobre a possibilidade de prisão de adversários políticos. O empresário minimizou o impacto de eventuais medidas restritivas de liberdade contra ex-chefes do Executivo, argumentando que o país possui instituições sólidas o suficiente para absorver tais acontecimentos sem rupturas.
Doria relembrou o histórico recente do país, pontuando que o Brasil já vivenciou o encarceramento de líderes máximos da nação e que, apesar disso, a rotina institucional não foi paralisada.
“Temos a experiência de outros ex-presidentes presos. E o Brasil continuou a sua vida, a sua existência”, declarou Doria.
O ex-gestor tucano evitou tecer críticas ao Poder Judiciário. Pelo contrário, reforçou a necessidade de acatamento às determinações legais, citando especificamente a corte máxima do país. “Eu não costumo fazer comentários sobre decisões da justiça, principalmente da Suprema Corte brasileira”, afirmou.
Contudo, Doria fez uma ressalva sobre as garantias constitucionais. Ele defendeu que qualquer processo deve garantir o “direito à plena defesa na totalidade”, ressaltando que o julgamento deve ocorrer “longe de divisões partidárias ou ideológicas”.
João Doria enfatizou que a prioridade nacional deve ser a manutenção da agenda de desenvolvimento, independentemente das turbulências políticas ou jurídicas envolvendo antigos mandatários. “O Brasil precisa seguir o seu caminho, a sua trajetória”, concluiu.
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