Seitas Judaicas no Tempo do Messias

Os tipos de ideologias existentes nas denominações religiosas do povo judeu, no tempo do Salvador, eram as mesmas de nosso tempo, “pois não há nada novo debaixo do sol”.

FARISEUS E SADUCEUS

A ala ortodoxa das tradições com as suas divergências teológicas

Os saduceus – Eram os aristocratas durante o tempo do Messiah e do Novo Testamento. Eles eram das classes ricas e ocupavam os cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz seguindo as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso. Por estarem sempre tentando se acomodar à Roma, e por serem da classe alta, não se relacionavam bem com o homem comum e nem o homem comum os enxergava com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupassem a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que na maior parte do tempo, eles tivessem que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.

Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus. Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à Palavra escrita do Eterno, enquanto os saduceus consideravam apenas a Palavra Escrita como sendo do Eterno.

ESSÊNIOS

A ala mística/gnósticos judeus

Os Essênios (Issi’im) constituíam um grupo asceta, apocalíptico messiânico do movimento judaico antigo que foi fundado em meados do 2º século A.C. e foram dizimados no ano 68, com a destruição de seus assentamentos em Qumran. O movimento já foi mencionado por autores antigos. Atualmente, tem-se redespertado o interesse pelo grupo após a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto e do levantamento arqueológico de Qumran. Wikipedia

ZELOTES

A ala dos revolucionários políticos

O termo zelota ou zelote significa, literalmente, alguém que zela pelo nome de Elohim. Apesar de a palavra designar em nossos dias alguém com excesso de entusiasmo, a sua origem prende-se ao movimento político judaico do século I que procurava incitar o povo da Judeia a rebelar-se contra o Império Romano e expulsar os romanos pela força das armas, que conduziu à primeira guerra judaico-romana (66–70).

A seita foi estabelecida por Judas, o galileu, que liderou uma revolta contra a dominação Romana no ano 6 d.C., rejeitando o pagamento de tributo pelos israelitas a um imperador pagão, sob a alegação de que tal ato era uma traição contra Elohim, o verdadeiro rei de Israel. A seita dos zelotas é referida por Flávio Josefo como vil, que a responsabiliza pela incitação da revolta que conduziu à destruição de Jerusalém e do Templo de Salomão, referenciais para a cultura e religião judaicas.

Um dos emissários do Salvador é referido como “Simão, o Zelote” (Lc 6:15 e At 1:13), ou por causa de seu zeloso temperamento ou por causa de alguma anterior associação com o partido dos Zelotes. Wikipedia

SAMARITANOS

A ala da mista e sincretizada

Os samaritanos são um pequeno grupo étnico-religioso originários da Samaria. A Samaria é o nome histórico e bíblico de uma região montanhosa do Oriente Médio, constituída pelo antigo reino de Israel, situado em torno de sua antiga capital, Samaria, e rival do vizinho reino do sul, o reino de Judá. Atualmente, habitam no distrito de Holon em Tel Aviv Yafo e Nablus na Cisjordânia situadas em Israel e na Palestina.

A religião dos samaritanos baseia-se no Pentateuco, tal como o judaísmo. Contudo, ao contrário deste, o samaritanismo rejeita a importância histórica de Jerusalém. Os samaritanos não possuem rabinos e não aceitam o Talmud dos judeus.

A Bíblia refere que povos estrangeiros foram transladados para habitar o território das populações deportadas. Estes estrangeiros teriam criado uma religião nova, que misturava elementos hebraicos e pagãos, e encontram-se na origem dos samaritanos. A adulteração dos Dez mandamentos com a inclusão de um décimo primeiro mandamento com ordenança de adoração no Monte Guerizim aumentou a separação e as disputas. (Charles Hitmore. “Life and Times in The Old Testament.” 1955) Wikipedia

Os samaritanos adotaram uma religião que era uma mistura do Judaísmo e paganismo idólatra (2 Reis 17:26-28). Porque os habitantes israelitas de Samaria casaram-se com estrangeiros e adotaram a sua religião idólatra, os samaritanos eram geralmente considerados “mestiços” e universalmente desprezados pelos judeus.

Palavras do Messiah, à uma mulher samaritana, no testemunho das Escrituras:

Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.

João 4:22

Conclusão segundo As Escrituras:

… E TODOS ELES ESTAVAM ERRADOS.

Mas os que seguiam A Lei somente, ainda que na carne, eram os mais próximos da Verdade, como está escrito: “Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas [teólogos] e fariseus [líderes religiosos]. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem.” Mateus 23:2,3

Sigamos A Lei do Eterno, segundo O Espírito nos ensina, com o conhecimento das coisas espirituais que nos são dadas por meio da Graça, nos concedida em misericórdia, pelo nosso arrependimento e morte para esse mundo, afim de que fôssemos vivificados na Ruach de YAHUAH, para andarmos, não na ANOMIA do mundo, mas em obediência aos mandamentos do Mashyach ressurreto, para que sejamos fundados na Rocha da nossa salvação enquanto aguardamos, em paciência e fé, a redenção da nossa alma, seja nesse tempo ou no tempo vindouro. Aman!