As defesas de Jair Bolsonaro e dos outros condenados pela chamada trama golpista reagiram ao trânsito em julgado das condenações no STF e afirmaram que houve violações ao direito de defesa.
A equipe do ex-presidente declarou que o regimento do Supremo permite novos recursos e afirmou ser “surpreendente a certidão de trânsito em julgado, com a inadmissibilidade de um recurso ainda não proposto”. Segundo os advogados, o recurso cabível será apresentado dentro do prazo.
Entre os ex-ministros condenados, Anderson Torres lamentou que “as inúmeras provas que demonstram não estar envolvido(…) com qualquer tentativa de golpe” não tenham sido consideradas. Já a defesa de Braga Netto disse receber a decisão “com indignação” e classificou a condenação como “absolutamente injusta”, afirmando que o processo terminou com “violação sistemática ao direito de defesa”.
A defesa de Augusto Heleno afirmou que o caso se tornou um “julgamento de exceção” e que, quando “a influência política e a narrativa se sobrepõem à análise técnica, o Estado de Direito é ferido”.
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