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LIVRE-ARBÍTRIO HUMANO

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(@devoltaaraiz)
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Obreiro Admin
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Grupo de discussão sobre livre-arbítrio humano.

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Postado : 05/03/2024 11:04
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(@vitor)
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Aprendiz
 

Livre-arbítrio, algo que somente o Criador tem, nos, humanos, não possuímos tal coisa, no máximo que temos é livre agência, só podemos fazer escolhas dentro de nosso limite, e o nosso limite é bem limitado, como por exemplo, não podemos simplesmente escolher parar de pecar de vez, de nunca mais pecar sequer uma vez, como está Escrito:

Rm 7:14-23: "Porque bem sabemos que a Torah é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a Torah, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a Torah de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na Torah de Elohim; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a Torah da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros."

 
Postado : 23/03/2024 12:06
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(@devoltaaraiz)
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Obreiro Admin
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A ideia de livre-arbítrio tem origens filosóficas e teológicas que remontam à Antiguidade. Ela reflete a noção de que os seres humanos têm a capacidade de tomar decisões livres e conscientes, sem a influência de fatores externos ou internos. Aqui está um breve resumo de sua origem e desenvolvimento:

 

FILOSOFIA GREGA

Para Platão, o livre-arbítrio estava ligado à busca da verdade e ao domínio racional sobre as paixões. Já Aristóteles associou a liberdade à capacidade de deliberar e escolher com base na razão.

 

Já os estoicos defendiam que, embora o universo fosse determinado por uma ordem natural (destino), os seres humanos tinham liberdade para escolher como reagir às circunstâncias, exercendo o controle sobre suas atitudes internas.

 

CULTURA ORIENTAL

No hinduísmo, o livre-arbítrio é combinado com o conceito de karma. Os seres humanos têm liberdade para escolher suas ações, mas essas escolhas geram consequências que moldam sua existência futura.

 

Já no budismo é enfatizada a liberdade de escolha no contexto do karma. Embora as ações passadas influenciem a vida atual, os indivíduos têm o poder de mudar seu destino por meio de decisões conscientes, meditação e práticas éticas.

 

ESPIRITISMO E ESOTERISMO

No Espiritismo, o livre-arbítrio é um princípio central. Os seres humanos têm a liberdade de escolher entre o bem e o mal, sendo responsáveis por suas ações e pelas consequências espirituais que delas decorrem.

 

Com o surgimento do Iluminismo e do pensamento moderno, filósofos como Descartes, Kant e outros exploraram o livre-arbítrio em termos mais seculares, conectando-o à autonomia da razão e à moralidade.

 

Hoje, o conceito de livre-arbítrio é estudado não apenas pela filosofia, mas também pela psicologia e pela neurociência, que investigam a relação entre liberdade, consciência e os processos cerebrais.

 
 
Postado : 28/12/2024 22:48
Vitor reacted
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(@devoltaaraiz)
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Obreiro Admin
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Aleister Crowley, uma figura central no ocultismo moderno e fundador da filosofia religiosa conhecida como Thelema, tinha uma visão única sobre o livre-arbítrio, que estava intimamente ligada à sua noção de "Vontade Verdadeira".

 

A Vontade Verdadeira e o Livre-Arbítrio em Thelema

Crowley acreditava que cada indivíduo possui uma "Vontade Verdadeira", que é o propósito único e divino para o qual a pessoa nasceu. Essa ideia é resumida na máxima central de Thelema:

"Faze o que tu queres há de ser o todo da Lei."

Para Crowley, o livre-arbítrio não era simplesmente a liberdade de escolher qualquer ação, mas a capacidade de alinhar-se com a Vontade Verdadeira.

 

Aleister Crowley tinha uma postura provocativa e rebelde em relação aos mandamentos bíblicos e à moralidade bíblica tradicional. Ele via os Dez Mandamentos, como formas de controle que limitavam a liberdade individual e sufocavam a expressão da Vontade Verdadeira, um conceito central em sua filosofia Thelema.

 

Crowley considerava os mandamentos bíblicos representações de uma moralidade opressora e dogmática, criada para restringir a liberdade do indivíduo. Ele acreditava que essas regras não incentivavam o autoconhecimento ou a realização pessoal, mas sim a submissão a uma autoridade suprema.

 

Para Crowley, os mandamentos eram pertencentes a uma era espiritual antiga, que precisava ser superada para abrir espaço para a Era de Horus, um novo ciclo de liberdade espiritual e autonomia individual. Ele chamava a fé bíblica de "religião da escravidão" por sua ênfase na culpa, no pecado e na obediência.

 

Por fim, o homem que se autodenominou "a grande besta 666" propunha que os indivíduos abandonassem as leis morais bíblicas para buscar um caminho baseado em sua própria Vontade Verdadeira, que ele considerava mais alinhada com o propósito individual de cada pessoa, uma definião para "livre-arbítrio", "faça o que tu queres."

 

 
Postado : 28/12/2024 23:30
Vitor reacted

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