Grupo de discussão sobre o "dom de linguas estranhas".
Línguas estranhas não é essas coisas de: labaxurias, nebias, siricantalanapraia..., mas sim, idiomas de povos diferentes, como por exemplo, o hebraico não é comum ao Brasileiro, se alguém vier falar hebraico para alguém que só entende português, essa pessoa estará falando uma língua estranha, como está Escrito:
1Co 14:10-11: "Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido. Se eu, pois, ignorar a significação da voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim."
O fenômeno de "falar em línguas estranhas" (também chamado de glossolalia) é uma prática antiga praticada por várias culturas ao redor do mundo, onde sons sem sentido são usados em rituais, geralmente para se conectar com o divino ou para liberar emoções.
A glossolalia pode ser associada a estados alterados de consciência, como transe ou êxtase emocional, frequentemente associados a práticas meditativas, oração intensa ou participação em rituais.
A prática de falar em "linguas estranhas" (glosolalia) já existia em tradições pagãs:
No Oráculo de Delfos (Grécia Antiga), sacerdotisas pronunciavam palavras ininteligíveis em estado de transe, que eram interpretadas por outros como mensagens divinas.
Xamãs de várias tradições (como os siberianos, africanos, e indígenas das Américas) frequentemente usam sons incompreensíveis durante rituais para se comunicar com espíritos ou entrar em estados alterados de consciência.
No candomblé e umbanda, médiuns podem falar línguas desconhecidas ou sons que são atribuídos a espíritos ou orixás.
No vodu haitiano, durante os rituais, os praticantes podem emitir sons ou palavras ininteligíveis enquanto incorporam entidades espirituais chamadas "loas".
No hinduísmo e em algumas práticas devocionais (como Bhakti Yoga), estados de êxtase podem levar a vocalizações não compreensíveis, embora isso não seja comum.
No budismo Tibetano, monges tibetanos, em estados meditativos profundos, podem emitir sons ou mantras que parecem glossolálicos, usados para induzir estados espirituais elevados.
Grupos como a Ciência Cristã e outros movimentos esotéricos do século XIX e XX incluem práticas que podem ser vistas como glossolalia.
Religiões que misturam tradições indígenas, africanas e cristãs frequentemente apresentam práticas glossolálicas durante seus rituais.
No relato de Atos 2, os apóstolos, cheios do Espírito Santo, começaram a falar em línguas que podiam ser compreendidas por pessoas de várias nações presentes em Jerusalém. As línguas faladas eram idiomas humanos reais, e o propósito era permitir que as pessoas de diversas culturas ouvissem a mensagem do Evangelho em sua própria língua.
Este evento é visto como o cumprimento da promessa de Joel 2:28-32 e das palavras de Yahusha em Atos 1:8, marcando o início da expansão universal do Evangelho na lingua dos povos gentios.
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