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​Fraudes investigadas em operação contra Grupo Refit somavam R$ 350 mi por mês, diz Tarcísio

​Fraudes investigadas em operação contra Grupo Refit somavam R$ 350 mi por mês, diz Tarcísio

Governador afirma que grupo acumula R$ 9,6 bilhões em dívida ativa e utilizava offshores e laranjas para ocultar patrimônio; operação mira mais de 50 alvos para tentar recuperar os recursos

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O valor das fraudes cometidas por pessoas e empresas investigadas na Operação Poço de Lobato, ligadas ao Grupo Refit, chegava a R$ 350 milhões por mês, segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “É como se a gente tirasse da população um hospital de médio porte por mês”, disse ele, durante uma entrevista coletiva.

Tarcísio acrescentou que a operação “nasce do inconformismo com os débitos dos devedores contumazes” e ressaltou que o Grupo Refit tem R$ 9,6 bilhões inscritos na dívida ativa do Estado de São Paulo, sendo R$ 6 bilhões declarados pelo próprio grupo e o restante ligado a autos de infração. “Ele declara que deve e não paga”, disse.

O governador afirmou que o governo tentou recuperar o dinheiro dos impostos com ações de execução de dívida, mas que o grupo “nunca tinha patrimônio”. Isso levou as autoridades a pedir a desconsideração da pessoa jurídica, com o objetivo de “enxergar todos os elos” envolvidos na fraude, segundo Tarcísio. “Hoje temos mais de 50 pessoas físicas e jurídicas alvo das operações, que buscam bloquear os recursos e dar acesso ao dinheiro subtraído”, acrescentou.

Tarcísio também criticou os questionamentos ao regime tributário especial adotado pelo governo paulista que exige dos postos e distribuidoras o recolhimento de imposto na origem, durante a compra dos combustíveis.

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“Geralmente tinha uma distribuidora de fachada associada a um fundo de investimento, desse fundo o dinheiro era transposto para offshore, o dinheiro ia para o exterior, laranjas eram usados. O estado sempre com dificuldade de chegar nos devedores”, disse o governador. “A Receita do Estado foi procurando fechar os caminhos, instituindo regimes especiais tributários para chegar no posto que está comprando o combustível que é fraudado. Às vezes esses regimes especiais eram questionados na Justiça. Há pouco tempo estivemos no Supremo Tribunal Federal para cassar uma decisão judicial que ia contra um regime especial tributário de São Paulo”, afirmou.

E acrescentou: “Não tendo recolhimento na refinaria, passou-se a cobrar nas distribuidoras e nos postos. Você não pode comprar combustível fraudado. Essa é a lógica do regime especial instituído aqui.”

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nícolas Robert

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