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​Trump cogita ataque terrestre na Venezuela e autoriza ações secretas da CIA contra regime de Maduro

​Trump cogita ataque terrestre na Venezuela e autoriza ações secretas da CIA contra regime de Maduro

Autorização amplia ofensiva de Washington contra o regime chavista e eleva tensão militar no Caribe

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (15) que estuda realizar ataques terrestres contra cartéis de drogas que operam na Venezuela, ampliando a escalada de tensão entre Washington e o regime de Nicolás Maduro. A declaração ocorreu no mesmo dia em que o New York Times revelou que a Casa Branca autorizou a CIA a conduzir operações secretas no país sul-americano.

“Certamente estamos pensando agora na terra, porque já temos bem sob controle o mar”, disse Trump no Salão Oval, ao responder a uma pergunta sobre a possibilidade de ações militares em solo venezuelano. Nas últimas semanas, as forças americanas bombardearam cinco embarcações no Caribe que, segundo o governo, transportavam drogas para os EUA. Ao menos 27 pessoas morreram. Em agosto, Trump já havia ordenado o envio de 10 mil militares e oito navios de guerra à região, sob o argumento de combater o narcotráfico.

No mesmo dia, a Força Aérea dos EUA enviou três bombardeiros estratégicos B-52 para sobrevoos a menos de 200 quilômetros de Caracas. As aeronaves, capazes de transportar armamentos nucleares, realizaram manobras consideradas provocativas por analistas, em meio à deterioração das relações entre Washington e Caracas. Segundo registros do site Flightradar24, a rota de um dos aviões desenhou uma figura interpretada nas redes sociais como uma provocação direta a Maduro (veja post abaixo). O governo venezuelano não reagiu oficialmente, mas intensificou exercícios militares e a mobilização de milícias.

Autorização para ações secretas

De acordo com o New York Times, Trump assinou uma “descoberta presidencial” — autorização confidencial que permite à CIA realizar operações letais e encobertas na Venezuela e no Caribe. O objetivo seria enfraquecer e, eventualmente, destituir Maduro. A medida amplia a ofensiva dos EUA contra o regime chavista, que Washington acusa de envolvimento com o narcotráfico. O Departamento de Justiça americano afirma que militares venezuelanos cobram pela passagem de drogas pelo território desde o governo de Hugo Chávez.

O governo Trump também oferece uma recompensa de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de “narcoterrorismo” em uma corte de Nova York desde 2020. A Casa Branca encerrou neste mês as negociações diplomáticas com Caracas, após Maduro se recusar a deixar o poder voluntariamente. O secretário de Estado Marco Rubio, que coordena a estratégia americana para a Venezuela ao lado do diretor da CIA, John Ratcliffe, chamou o líder venezuelano de “ilegítimo”.

Analistas veem a intensificação da presença militar dos EUA no Caribe como a maior desde a intervenção no Haiti, em 1994. O reforço inclui um cruzador, três destróieres, submarinos nucleares, caças F-35 e fuzileiros navais distribuídos em navios de assalto anfíbio. A movimentação levanta preocupações em países vizinhos, entre eles o Brasil, que reforçou posições militares em Roraima diante da possibilidade de aumento no fluxo de refugiados venezuelanos.

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Contexto político

Maduro foi reeleito no ano passado para um terceiro mandato, sob denúncias de fraude eleitoral e falta de transparência na apuração. A líder opositora María Corina Machado, que está na clandestinidade desde então, recebeu recentemente o Prêmio Nobel da Paz — fato que ampliou o isolamento internacional do regime.

Com o discurso de combater o narcotráfico, Trump tem equiparado cartéis de drogas a organizações terroristas, o que lhe permite empregar forças militares sem necessidade de autorização específica do Congresso. Observadores, no entanto, alertam que a estratégia pode abrir caminho para uma intervenção direta contra a ditadura venezuelana.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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