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​Papa condena ‘crueldade’ de ataque israelense que matou crianças em Gaza

​Papa condena ‘crueldade’ de ataque israelense que matou crianças em Gaza

Nesta sexta-feira (20), a Defesa Civil de relatou que 10 integrantes da mesma família, incluindo sete crianças, morreram em um ataque aéreo israelense em Jabaliya, no norte do território palestino

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O papa Francisco condenou neste sábado (21) a “crueldade” de um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza no qual morreram, segundo os serviços de resgate locais, sete crianças de uma família palestina. “Ontem bombardearam crianças. Não é a guerra, é uma crueldade. E quero dizer porque é algo que me comove”, declarou o pontífice argentino em uma audiência com membros da Cúria, o governo da Santa Sé. Na sexta-feira (20), a Defesa Civil de Gaza relatou que 10 integrantes da mesma família, incluindo sete crianças, morreram em um ataque aéreo israelense em Jabaliya, no norte do território palestino.

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Procurado pela AFP, o exército israelense afirmou que o balanço comunicado pela agência de Gaza “não coincide” com as informações das forças militares do país. As tropas israelenses “atacaram vários terroristas que operavam em uma estrutura militar” do movimento islamista palestino Hamas e que “representavam uma ameaça”, afirmou o exército. Francisco, que completou 88 anos esta semana, já fez diversos apelos a favor da paz na Faixa de Gaza, cenário de guerra desde o ataque surpresa do Hamas no sul Israel em 7 de outubro de 2023.

Nas últimas semanas, o pontífice elevou o tom contra a ofensiva israelense, que, segundo as autoridades do território governado pelo Hamas, deixou mais de 45.000 mortos, a maioria civis. No final de novembro, o líder da Igreja Católica afirmou que “a prepotência do invasor” estava “prevalecendo” sobre o diálogo. Também publicou um livro em novembro no qual pediu uma investigação “com atenção” para saber se a situação em Gaza corresponde à “definição técnica” de genocídio, uma acusação rejeitada com veemência por Israel.

*Com informações da AFP
Publicado por Matheus Lopes

 

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